Fatori Física Filé
olá bebezinhos e bebezinhas... Esse é nosso site com questões de Física para otimizar seu desempenho e principalmente tirar todas as duvidas e medo dessa maravilhosa ciência chamada de Física !
sábado, 4 de junho de 2016
domingo, 29 de maio de 2016
terça-feira, 23 de abril de 2013
DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA E DOS LÍQUIDOS
Dilatação volumétrica
More Sharing Servi
É aquela em que predomina a variação em três dimensões, ou seja, a variação do volume do corpo.Para estudarmos este tipo de dilatação podemos imaginar um cubo metálico de volume inicial V0 e temperatura inicial θ0. Se o aquecermos até a temperatura final, seu volume passará a ter um valor final igual a V.
A dilatação volumétrica ocorreu de forma análoga ao da dilatação linear; portanto podemos obter as seguintes equações:
ΔV = V – V0 ΔV = V0 . γ . Δθ V = V0 (1 + γ . Δθ) | Onde: V = volume final V0 = volume inicial Δθ = θ – θ0 = variação da temperatura γ = 3α = coeficiente de dilatação volumétrico |
Obs:
Todos os coeficientes de dilatação, sejam α, β ou γ, têm como unidade: (temperatura)-1 --> ºC-1
Dilatação dos líquidos
Para líquidos, não tem sentido falar em coeficiente de dilatação linear ou superficial, já que eles não possuem forma própria. Só existe o coeficiente de dilatação volumétrica.
Suponhamos que se queira medir o coeficiente de dilatação real (βreal) de um determinado líquido. Para isso enche-se completamente um recipiente com o líquido, à temperatura inicialθ0.
O volume inicial da proveta e do líquido é V0. Ao se aquecer o conjunto até a temperatura finalθ, a proveta adquire o volume V e o líquido transborda, porque o coeficiente de dilatação do líquido é maior que o da proveta. O volume de líquido transbordado chama-se dilatação aparente do líquido (ΔVAp).
A dilatação real (total) do líquido (ΔVreal) é a soma do volume de líquido transbordado (dilatação aparente ΔVap) com a dilatação do recipiente (ΔVrec), ou seja
ΔVreal = ΔVap + ΔVrec | (I) |
A dilatação aparente (ΔVap) e a dilatação do recipiente (ΔVreal) são dilatações volumétricas.
ΔVap = V0 . γap. Δq | (II) |
ΔVrec = V0 . γrec . Δq | (III) |
Mas a dilatação real do líquido vale: | ΔVreal = V0 . γreal . Δq | (IV) |
Substituindo as equações II, III e IV na equação I, temos: | γreal = γap + γrec |
Portanto, o coeficiente de dilatação real do líquido é a soma do coeficiente de dilatação aparente do mesmo com o coeficiente de dilatação volumétrica do recipiente.
Exemplo:
Uma proveta de vidro é preenchida completamente com 400 cm3 de um liquido a 200°C. O conjunto é aquecido até 220°C. Há, então, um transbordamento de 40 cm3 do liquido.
É dado γVidro = 24 . 10-6 ºC-1
Calcule:
a) o coeficiente de dilatação volumétrica aparente do liquido (γap)
b) o coeficiente de dilatação volumétrica real do liquido (γreal)
SOLUÇÃO:
a) O transbordamento do líquido é sua dilatação aparente: ΔVap = 40 cm3 .
Tem-se também a expressão Δt = 220 - 20 \ Δt = 200ºC
Da expressão da dilatação aparente de líquidos, escreve-se
Logo
b) Pela expressão γap + γvidro tem-se: γ = 500 x 10-6 + 24 x 10-6 \ γ = 424 x 10-6 °C-1
RESPOSTAS:
a) γap = 500 x 10-6 °C-1
b) γ = 424 x 10-6 °C-1
O caso da água
A água é o líquido mais comum, no entanto, seu comportamento em termos de dilatação térmica é uma verdadeira exceção.
Gráfico I |
Gráfico II |
O gráfico I mostra esse comportamento: de 0°C até 4°C o volume da água diminui com o aquecimento. Somente a partir de 4°C é que, com o aquecimento, a água aumenta de volume (como acontece aos demais líquidos).
O gráfico II descreve a variação da densidade d da água com a temperatura. Como a densidade de um corpo é a sua massa (m) dividida pelo seu volume (V), ou seja,
Assim, de 0°C a 4°C a densidade da água aumenta com o aquecimento, pois seu volume diminui; a partir de 4°C a densidade da água diminui com o aquecimento, porque seu volume aumenta.
A densidade da água é máxima a 4°C e seu valor é 1,0000 g/cm3. Em todas as outras temperaturas sua densidade é menor.
Exercícios resolvidos
1. (VUNESP-SP) A dilatação térmica dos sólidos é um fenômeno importante em diversas aplicações de engenharia, como construções de pontes, prédios e estradas de ferro. Considere o caso dos trilhos de trem serem de aço, cujo coeficiente de dilatação é α = 11 . 10-6 °C-1. Se a 10°C o comprimento de um trilho é de 30m, de quanto aumentaria o seu comprimento se a temperatura aumentasse para 40°C?
a) 11 . 10-4 mb) 33 . 10-4 m
c) 99 . 10-4 m
d) 132 . 10-4 m
e) 165 . 10-4 m
RESOLUÇÃO:
O cálculo da dilatação linear ΔL, do trilho é:
ΔL = L0 . α . Δθ
ΔL = 30 . (11 . 10-6) . (40 – 10) = 99 . 10-4 m
RESPOSTA: C
2. (UFPE) - O gráfico abaixo representa a variação, em milímetros, do comprimento de uma barra metálica, de tamanho inicial igual a 1,000m, aquecida em um forno industrial. Qual é o valor do coeficiente de dilatação térmica linear do material de que é feita a barra, em unidades de 10-6 ºC-1.
RESOLUÇÃO: ΔL = L0 . α . Δθ 15 = 1000 . α . (500 - 0) α = 30. 10-6 ºC-1 |
3. O que acontece com o diâmetro do orifício de uma coroa de alumínio quando esta é aquecida?
RESOLUÇÃO
A experiência mostra que o diâmetro desse orifício aumenta. Para entender melhor o fenômeno, imagine a situação equivalente de uma placa circular, de tamanho igual ao do orifício da coroa antes de ser aquecida. Aumentando a temperatura, o diâmetro da placa aumenta.
4. Os componentes de uma lâmina bimetálica são o aço e o zinco. Os coeficientes de dilatação linear desses metais são, respectivamente, 1,2 . 10-5 °C-1 e 2,6 . 10-5 °C-1. Em uma determinada temperatura, a lâmina apresenta-se retilínea. Quando aquecida ou resfriada, ela apresenta uma curvatura. Explique por quê.
RESOLUÇÃO
Como αzinco > αaço, para um mesmo aumento de temperatura o zinco sofre uma dilatação maior, fazendo com que na lâmina ocorra uma dilatação desigual, produzindo o encurvamento. Como a dilatação do zinco é maior, ele ficará na parte externa da curvatura. No resfriamento, os metais se contraem. O zinco, por ter g maior, sofre maior contração. Assim, a parte de aço ocupa a parte externa da curvatura.
CRÉDITOS AO SITE ORIGINAL:
Prof. Ivan de Abreu Magalhães
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/fisica/termologia/dilatacao_termica/termologia_2_5_dilat_liquido
DINÂMICA - Forças em Blocos e Força de Atrito (FAT)
SISTEMA DE FORÇAS - BLOCOS
Considere dois corpos em contato sendo empurrados por uma força F sobre uma superfície sem atrito. Observa-se que eles trabalham com a mesma aceleração.
Separando os corpos, pode-se estudar as forças que agem em cada corpo isoladamente:
Para o bloco A, tem-se:
Para o bloco B, tem-se:
Blocos ligados por fio em superfície lisa
Neste caso, também não será considerada a existência do atrito. Considere que os corpos sejam puxados por uma força F.
Separando os corpos e colocando as forças que estão envolvidas no movimento, tem-se:
Aplica-se a segunda lei de Newton para cada corpo e resolve o sistema:


Um dos corpos pendurados
Para efetuar este cálculo faz-se da mesma forma que apresentado anteriormente.
No exemplo a seguir, considerando a inexistência de atrito em A, qualquer massa de B será suficiente para deslocar o conjunto.
Separando os corpos e colocando as forças que estão envolvidas no movimento, tem-se:
Aplicando a segunda lei de Newton nos dois corpos:
FORÇA DE ATRITO
É fácil observar que várias atividades diárias são possíveis devido ao atrito entre as superfícies como caminhar, mudar a direção de nosso movimento e até parar.
O atrito é uma força trocada entre superfícies rugosas contra um deslizamento ou possível deslizamento. Para isso é necessário que haja uma força de compressão entre elas.
Atrito estático
Ocorre quando o corpo encontra-se em repouso. Sua intensidade varia de zero até um valor máximo (chamado de atrito de destaque), dependendo da intensidade da força aplicada no corpo. A intensidade da força de atrito de destaque é dada por:
Para que o corpo deslize sobre a superfície é necessário que uma força, na mesma direção da superfície, seja aplicada no corpo e tenha intensidade maior que o atrito de destaque
Atrito cinético
Ocorre quando o corpo desliza sobre uma superfície. Sua intensidade é constante e dada por:
O gráfico a seguir apresenta o desempenho da força de atrito agindo num corpo.
Aplicações da segunda lei de Newton com atrito
Observa-se que com o atrito considerado nos problemas, tem-se situações mais próximas da realidade.
Nos casos a seguir, as superfícies são rugosas e devido a isso será considerada a existência de atrito.
Passos para o cálculo da aceleração e da força entre os corpos.
Separando os corpos, podem-se estudar as forças que agem em cada corpo isoladamente:
![]() |
Assim pode-se determinar a aceleração dos corpos e a força trocada entre eles.
Um dos corpos pendurados
Observe que dependendo da intensidade da força de atrito e do peso do corpo B, o sistema poderá não entrar em movimento.
Aplicando a segunda lei de Newton nos dois corpos:
(corpo A) T - AA = mA . a
(corpo B) PB – T = mB . a


CRÉDITO AO SITE ORIGINAL :
http://minhasaulasdefisica.blogspot.com.br
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Aula de óptica - 21/09/2012
Revisão de ÓPTICA
1. Dois espelhos planos fornecem 11 (onze) imagens de um objeto. Logo, podemos concluir que os espelhos formam um ângulo de:
a) 10°
b) 25°
c) 30°
d) 36°
e) 45°
2. Com três bailarinas colocadas entre dois espelhos planos fixos, um diretor de cinema consegue uma cena onde são vistas no máximo 24 bailarinas. O ângulo entre os espelhos vale:
a) 10°
b) 25°
c) 30°
d) 45°
e) 60°
3. A figura I mostra, visto de cima, um carro que se desloca em linha reta, com o espelho plano retrovisor externo perpendicular à direção de seu movimento. O motorista gira o espelho até que os raios incidentes na direção do movimento do carro formem um ângulo de 30° com os raios refletidos pelo espelho, como mostra a figura. De quantos graus o motorista girou o espelho?
a) 10°
b) 15°
c) 20°
d) 25°
e) 30°
4. Diante de um espelho esférico côncavo coloca-se um objeto real no ponto médio do segmento definido pelo foco principal e pelo centro de curvatura. Se o raio de curvatura desse espelho é de 2,4m, a distância entre o objeto e sua imagem conjugada é de:
a) 0,60m
b) 1,2m
c) 1,8m
d) 2,4m
e) 3,6m
5. Um espelho esférico conjuga a um objeto real, a 40cm de seu vértice, uma imagem direita e duas vezes menor. Pode-se afirmar que o espelho é:
a) côncavo de 40 cm de distância focal;
b) côncavo de 40cm de raio de curvatura;
c) convexo de 40cm de módulo de distância focal;
d) convexo de 40cm de raio de curvatura;
e) convexo de 40cm como distância entre o objeto e a imagem.
6. Uma partícula cai verticalmente sobre um espelho plano horizontal, que está com sua face polida voltada para cima. O módulo de aceleração da partícula em relação à sua imagem no espelho vale, aproximadamente:
a) 30 m/s2
b) 20 m/s2
c) 10 m/s2
d) 5,0 m/s2
e) zero
7. Um objeto vertical de 1,8m de altura é colocado a 2,0m de distância de um espelho plano vertical de 1,2m de altura, obtendo-se uma imagem de altura H. Se o objeto afastar-se do espelho, para uma nova distância igual a 6,0m do espelho, a imagem terá a altura H'. Para essa situação é correto afirmar que:
a) H = H' = 1,2m
b) H = H' = 1,8m
c) H = 1,8m e H' = 0,6m
d) H = 1,2m e H' = 0,4m
e) não haverá formação de imagem do objeto com o espelho citado
Assinar:
Postagens (Atom)